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Contra golpes e fraudes, educação financeira é a melhor prevenção.
Saiba como educação financeira pode prevenir golpes e garantir que dinheiro fique seguro.
Com o intuito de encontrar a resposta para a pergunta: “meu dinheiro está realmente seguro?” e reforçar a segurança das suas finanças, a Semana Nacional de Educação Financeira – Semana ENEF, promovida pelo Banco Central (BC) em parceria com instituições de todo o país, acontece de 13 a 19 de maio com um tema essencial: “Proteção financeira e Solidariedade”. Afinal, no mundo digital de hoje, em que cada clique pode ser uma porta para novas oportunidades ou perigos ocultos, a segurança financeira tornou-se uma preocupação urgente. Principalmente em momentos delicados de comoção nacional – como o que a população do Rio Grande do Sul vive agora –, criminosos costumam se aproveitar da boa vontade das pessoas para aplicarem seus golpes. Por isso, é preciso, mais do que nunca, estar de olhos bem abertos.
Com o aumento significativo de golpes financeiros, estar armado com conhecimento e cautela para proteger não apenas seu dinheiro, mas também sua paz, se torna algo essencial. Em se tratando deste momento solidário, por exemplo, em que todos estão unindo forças para apoiar as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul, é importante buscar por instituições e entidades legítimas na hora de doar dinheiro (para isso, procure os canais oficiais do seu município e veja qual é a melhor forma de doar). A seguir, falaremos sobre mais alguns dos golpes que são comuns no Brasil, oferecendo dicas práticas para cada situação, preservando assim o seu bem-estar financeiro e emocional.
Phishing: é como a pesca que se faz no rio, só que aqui, o anzol é lançado pelo golpista na intenção de “pescar” suas informações pessoais. E-mails e mensagens que mimetizam comunicações oficiais de bancos ou grandes empresas podem parecer convincentes, mas frequentemente são falsos. Antes de clicar em qualquer link, verifique a autenticidade do remetente e nunca forneça dados pessoais através desses canais.
- Golpe do falso funcionário financeiro: nesse golpe, alguém liga para você se passando por um funcionário da sua instituição financeira ou da sua operadora de cartão de crédito, dizendo que há problemas com sua conta ou cartão. Eles pedem dados pessoais ou senhas para “resolver” o problema. Se receber uma ligação do tipo, desligue e denuncie diretamente no número oficial da sua instituição financeira.
- Golpes de suporte técnico: aqui, os fraudadores se passam por técnicos de empresas renomadas, alegando que seu dispositivo está com um problema sério. Em meio ao pânico, oferecem uma “solução” que mais tarde revela-se um roubo de dados. Lembre-se: nenhuma empresa legítima solicitará acesso remoto ao seu computador ou pedirá suas senhas por uma ligação não solicitada.
- Investimentos e crédito falso: a ganância pode custar caro. Promessas de lucros astronômicos em pouco tempo podem ser atraentes, mas geralmente escondem esquemas de pirâmide ou investimentos inexistentes. É fundamental fazer uma pesquisa aprofundada sobre a empresa e buscar aconselhamento com profissionais de confiança antes de abrir sua carteira.
- Fraudes em compras online: com o aumento das compras pela internet, crescem também os sites de e-commerce falsos. Esses sites oferecem produtos a preços muito baixos, mas que nunca são entregues após o pagamento. Compre sempre de sites reconhecidos e verifique se o endereço do site começa com “https”, indicando uma conexão segura. Leia avaliações de outros compradores e desconfie de ofertas muito abaixo do preço de mercado.
Educação e informação são os escudos mais poderosos contra os golpes e as fraudes. Eduque-se e atualize-se sobre os diferentes tipos de fraudes e compartilhe esse conhecimento com amigos e familiares. Este artigo não é apenas um alerta, mas um convite à ação. Ao adotar uma abordagem cuidadosa e informada, você não apenas protege seus recursos, mas também contribui para um ambiente digital mais seguro para todos.
Juntos, podemos criar uma comunidade mais segura, onde os golpistas não poderão semear suas fraudes.
Por Diogo Angioleti, especialista em finanças e comportamento do Sistema Ailos*
Fonte: Ailos